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Normalização das cadeias logísticas já permite maior previsibilidade de inventários

15 Mar
Os constrangimentos na cadeias de abastecimento globais desceram significativamente no mês de Fevereiro, estabilizando-se, finalmente, em níveis mais baixos desde Agosto de 2020. Tal confirma a tendência de normalização dos fluxos, a estabilização do valor dos fretes e uma maior equilíbrio correlativo entre oferta e procura, permitindo maior previsibilidade na gestão dos stocks. No Ao contrário da China, que lidera esta estabilização, o continente europeu ainda enfrenta tensões logísticas assinaláveis.
 
Assim, este contexto, confirmado pelo Volatility Index referente às cadeias logísticas globais, confirma a normalização dos fluxos logísticos, o que possibilita a todos os players envolvidos na importação/exportação, transporte e armazenamento de cargas, maior fluidez no abastecimento de matérias-primas e componentes, assim reduzindo a necessidade de stocks de segurança, contribuindo para uma maior sustentabilidade na estruturação dos seus inventários e um menor impacto nas contas.

Denota-se igualmente, segundo os dados do mesmo indicador de volatilidade, uma recuperação da procura na América do Norte, e, em especial, na Ásia, à boleia da clara reabilitação dos índices de actividade económica da poderosa China. Esta normalização está intrinsecamente ligada ao fim das políticas altamente restrititvas (no âmbito do combate à COVID) impostas pelo governo chinês. Com esta recuperação, cria-se uma ligeira tensão na procura de bens intermediários assim como de produtos finalizados nestes mercados que aceleram a sua recuperação, que se estende às várias cadeias de abastecimento.

Verifica-se também uma normalização do custo do transporte, que tem sido transversal a todos os meios: uma notícia que será, certamente, bem acolhida, por produtores, importadores e exportadores, uma vez que, a reboque, ocorre também uma maior regularidade e fiabilidade (em níveis similares aos de Setembro de 2020) no abastecimento de materiais e produtos essenciais, com as cadeias logísticas cada vez mais sincronizadas e alinhadas. Ainda assim, a Europa continua a ser o continente mais afetado pela disrupção logística, com o funcionamento das cadeias de abastecimento a persistir na irregularidade.

Fonte: Cadena de Suministro
Foto: published under CC0 1.0 Universal Public Domain Dedication

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