O ano de 2025 já arrancou e, com ele, novos horizontes se perfiguram e diferentes desafios esperam os agentes económicos que integram o setor logístico. Especiais mudanças deverão ocorrer no universo do Shipping global, a reboque da transformação estrutural das alianças marítimas. Esta expectável revolução desencadeará mudanças na correlação de forças entre players e nas interdependências que, de forma vertical, se vão consolidando nas cadeias de abastecimento que dão corpo ao Comércio Internacional.
À cabeça, o desmantelamento da aliança 2M, que agregava as duas maiores companhias de Shipping do mundo (a Maersk Line e a MSC), será um dos maiores catalisadores da mudança em 2025. Dez anos depois, as duas transportadoras marítimas seguem rumos distintos, assim despoletando novas movimentações estratégicas no setor; o ano arranca sob a égide da incerteza, adensada pelo fantasma da greve nos portos da costa leste dos EUA, a tomada de posse do controverso Donald Trump e a aproximação do Novo Ano Chinês.
As primeiras semanas de 2025 apresentam vários desafios potenciais para a cadeia de abastecimento que podem aumentar a pressão sobre a capacidade, incluindo uma potencial greve nas costas leste e do golfo dos EUA a 15 de janeiro, antes da tomada de posse de Donald Trump e do Ano Novo Chinês. O sector marítimo está também a antecipar o início da cooperação Gemini e da Premier Alliance em 1 de fevereiro.