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Portugal sobe um lugar no ranking da competitividade

18 Jun
Em  comunicado hoje divuilgado, o IMD precisa que “em contraste com a vizinha Espanha, que caiu do 36.º para o 39.º lugar, Portugal subiu uma posição face ao ano passado e, apesar da descida nas classificações referentes ao desempenho económico (da 41.ª para a 43.ª posição) e à eficiência governativa (da 34.ª para a 38.ª posição), o país saltou de 41.º para 38.º em matéria de eficiência empresarial e conservou o 27.º posto na área da infraestrutura.

No que toca aos subcritérios ligados a estes quatro indicadores-chave, Portugal obteve melhores resultados ao nível do enquadramento social (20.ª posição), da saúde e do ambiente (23.ª posição), da legislação empresarial (27.ª posição) e da educação (29.ª posição), afirma o IMD, sublinhando que “os pontos fracos do país continuam a ser as finanças públicas (54.ª posição), a política fiscal (53.ª posição), as práticas de gestão (51.ª posição) e a economia doméstica (49.ª posição)”.

Os resultados do ranking, que classifica 64 economias de vários pontos do globo e avalia em que medida cada uma promove a prosperidade da população, baseiam-se numa combinação de dados estatísticos fornecidos por organismos nacionais e inquéritos a executivos que operam em cada país, refere o IMD, precisando que “em Portugal, os executivos destacam factores de atractividade como a mão-de-obra qualificada, a competitividade dos custos, a fiabilidade da infraestrutura e atitudes abertas e positivas”.

De acordo com o estudo do IMD, Portugal “enfrenta uma mão-cheia de desafios em 2021”.
“Além de garantir um crescimento do PIB acima da média europeia e adoptar uma política fiscal e regulatória favorável às empresas e ao investimento, o país deverá desenvolver uma estratégia para a transformação digital e reformar os sectores da justiça, da saúde, da educação e da segurança social”, refere o estudo, que sublinha também “a urgência de um acordo interpartidário com vista a uma estratégia nacional para lidar com os problemas demográficos do país, como o envelhecimento da população, a baixa taxa de natalidade e as migrações”.

Segundo os especialistas do World Competitiveness Center do IMD, os países com melhor desempenho caracterizam-se por investirem na inovação, por diversificarem as actividades económicas e por apoiarem políticas públicas, e o trabalho realizado nestas áreas antes da pandemia permitiu-lhes lidar de maneira mais eficiente com as implicações económicas da crise.
O ranking de competitividade mundial é agora liderado pela Suíça, que subiu duas posições e destronou Singapura, que caiu para o quinto posto. A Suécia galgou do sexto para o segundo lugar e a Dinamarca é terceira, tendo cedido uma posição.

Holanda (4.ª) e Noruega (6.ª) completam a presença europeia no top 10, onde figuram, além de Singapura, Hong Kong (7.º), Taiwan (8.º), EAU (9.º) e EUA (10.º).

O ranking de competitividade mundial pode ser consultado aqui.
 
 

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