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Contentores: associações criticam CE

26 Jul

Transitários, carregadores e operadores querem que a Comissão Europeia avance de imediato com a revisão das isenções concedidas aos consórcios das companhias de shipping de contentores.

 

Porque não há duas sem três, e a à terceira pode ser de vez, CLECAT, FIATA , FEPORT, Forum Global de Carregadores e várias outras associações voltaram a escrever à comissária europeia da Concorrência, intando-a a iniciar o processo de revisão do Regulamento que excepciona os consórcios de companhias de shipping de contentores do cumprimento de algumas regras da concorrência.

 

Até agora, as tentativas para promover a revisão antecipada do Consortia Block Exemption Regulation (CBER) foram goradas, com a Comissão Europeia a exigir a apresentação de provas concretas de abusos port parte das companhias, e a garantir que continua a monitorizar de perto o sector.

 

Mas agora os críticos têm por si o recente estudo da ITF, que concluiu que os europeus estão a pagar o preço da globalização das alianças das companhias de shipping de contentores, que alocam os meios onde o negócio é mais rendível.

 

“Os carregadores europeus têm razões para se perguntarem por que é que os fretes marítimos de e para a Europa aumentaram exponencialmente, e por que é cada vez mais difícil reservar espaço de carga, considerando que a procura europeia no shipping de contentores está no essencial flat e e que o congestionamentos dos portos na Europa é negligenciável”, reconhecem os autores do estudo do ITF (International Transport Forum), um think tank da OCDE para a área dos transportes.

 

Na carta enviada à comissária Margrethe Vestager, CLECAT, FIATA e seus pares criticam o comportamento das companhias globais, que multiplicaram várias vezes os lucros enquanto reduziam a capacidade disponível para os clientes na Europa. Na mesma linha, denunciam as margens de 50%, enquanto se assiste à redução da capacidade e à degradação do serviço.

 

Os críticos da actuação do Executivo comunitário contrapõem o que se passa noutras jurisdições, nomeadamente nos EUA (onde a Federal Maritime Comission tem estado particularmente activa), pata insistirem na imediata reavaliação do CBER.

 

Fonte: Transportes & Negócios

Fonte fotográfica: Transportes & Negócios

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