Através de um artigo de opinião publicado pela
Transportes & Negócios, o presidente da direção da APAT analisou, minuciosamente, o panorama logístico português, debruçando-se sobre as problemáticas que persistem em minar o caminho de desenvolvimento global do país, nomeadamente na área das Infraestruturas, tantas vezes negligenciada pelo poder político. Para Paulo Paiva, «a conetividade é obrigatoriamente um objetivo estratégico» e que o país padece, ainda, de «insuficientes ligações marítimas, ferroviárias e áreas».
Na perspetiva de Paulo Paiva, «a insegurança e a incerteza» continuam a ser as grandes detratoras do investimento das empresas nacionais e até mesmo das suas estratégias, a curto, médio e longo prazo. «Trabalhamos com a certeza de serem muitas as dúvidas a nível politico, com influência no ambiente regulatório e económico, com enormes repercussões na sustentabilidade e, consequentemente, no crescimento e evolução de milhares de empresas», vincou o presidente da direção da APAT, que antevê um 2024 difícil para os Transitários.
Nas prioridades estratégicas para o novo Governo deverá estar a conectividade, alerta Paulo Paiva. A nova legislatura terá de respeitar a importância da complementaridade entre os investimentos públicos e privados, «para que essa conectividade passe a ser um dado adquirido em vez de um objetivo aparentemente utópico e inatingível», frisou. Portugal continua a apresentar fortes carências infraestruturais e «deve focar-se nas necessidades logísticas da economia nacional e em concretizar políticas de investimento norteadas pela visão holística do ecossistema logístico nacional».
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