A APAT será sempre uma acérrima defensora da competitividade, da colaboração e da multimodalidade - conceitos estruturantes para um futuro pleno de sucesso.
A APAT será sempre uma acérrima defensora da competitividade, da colaboração e da multimodalidade - conceitos estruturantes para um futuro pleno de sucesso. Na sua primeira intervenção oficial enquanto presidente da direção da associação, Joaquim Pocinho deixou uma garantia: A defesa da carga estará sempre em primeiro lugar, pois «neste enorme setor que são os transportes e a logística, os transitários estarão sempre ao lado dos seus clientes, que é o mesmo que dizer estaremos sempre ao lado da carga».
Articulação com o Estado será sempre essencial
O Terminal de Cruzeiros do Porto de Leixões foi o palco da Tomada de Posse dos Corpos Sociais da APAT, no dia 9 de Abril. No discurso de tomada de posse, Joaquim Pocinho sublinhou a importância da colaboração e articulação entre os agentes do setor, sendo, nesta equação, o Estado um desses agentes, «através das alfandegas, serviços de saúde pública, capitanias ou outros». Apesar do «esforço» de modernização levado a cabo nos últimos anos, é ainda «necessária uma mudança cultural do agente público, que os traga no caminho da colaboração efetiva e da flexibilidade operacional, mantendo a segurança do ato aduaneiro ou fiscal», alertou.
Joaquim Pocinho alertou para os efeitos nefastos da «carga fiscal excessiva»
Joaquim Pocinho, que sucede a Paulo Paiva na direção da APAT, deixou ainda um último apelo, por um «ambiente mais amigável para as empresas», considerando que, «para além da carga fiscal excessiva, mantemos no nosso país uma teia de taxas, autorizações e processos demasiado burocráticos que desaguam em custos de contexto demasiado altos e que nos retiram competitividade». Para o novo responsável diretivo, tal situação «retira competitividade ao setor transitário» e, por arrasto, «ao setor exportador português».