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«O futuro pertence a quem mais pratica e entende a multimodalidade – os Transitários»,

16 Abr
«O Futuro dos transportes e logística é multimodal, pelo que o futuro pertence a quem mais pratica e entende a multimodalidade – os transitários», realçou o novo presidente da direção da APAT, considerando a Digitalização, a Integração vertical de cadeias de valor, a Escala e o e-Commerce os quatro pilares que, no futuro, sustentarão o sucesso da atividade transitária.
Na sua primeira intervenção oficial enquanto presidente da direção da APAT, Joaquim Pocinho, eleito para o triénio 2024-2026, discursou para uma plateia de cerca de 85 pessoas no emblemático Terminal de Cruzeiros do Porto de Leixões. Entre as frases mais marcantes, uma em particular ganhou destaque por ser um autêntico prenúncio de um futuro que pode sorrir aos transitários, sejam estes capazes de aproveitar a oportunidade de colocar em prática as suas valências mais distintivas em prol da multimodalidade.

«Sem modernização digital não há futuro»

«O Futuro dos transportes e logística é multimodal, pelo que o futuro pertence a quem mais pratica e entende a multimodalidade – os transitários», realçou o novo presidente da direção da associação, considerando a Digitalização, a Integração vertical de cadeias de valor, a Escala e o Comércio Eletrónico os quatro pilares que, no futuro, sustentarão o sucesso da atividade transitária. Na perspetiva de Joaquim Pocinho, «a digitalização deve ajudar o desígnio da eficiência e serviço ao cliente, sendo uma enorme oportunidade para aumentar a competitividade das PMEs», deixando um alerta: «Sem modernização digital não há futuro». 

e-Commerce é «oportunidade» que deve ser capitalizada

Joaquim Pocinho constatou ainda a «explosão do fenómeno do comercio eletrónico», lembrando que este segmento representa já, na União Europeia, «mais de 18% do total do comércio», sendo que, em Portugal, este registo fica-se pelos 9%, «mas com taxas de crescimento face ao comércio tradicional de mais do dobro». Este conjuntura, explicou, afigura-se como «uma oportunidade e não como uma ameaça», sendo urgente «iniciar uma relação com os consumidores finais (B2C), facto inédito no nosso ADN, que é essencialmente B2B. Cumpridos estes quatro desafios futuros, cumpriremos, estamos em crer, o futuro dos transitários», rematou.

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