Há já alguns anos que os drones invadiram o mercado e tornaram-se num símbolo de evolução tecnológica: a intenção de uso comercial, nomeadamente para o transporte de mercadorias, tem sido bastante testada. Atualmente, a tecnologia prossegue o seu rumo, estando cada vez mais perto de se tornar uma opção viável. Na China, drones e 'táxis aéreos' já percorrem distâncias consideráveis e entregam mercadorias de forma eficaz.
Engenheiros chineses completaram uma viagem-piloto na qual testaram a fiabilidade e operacionalidade de drones de carga e também de táxis aéreos. Estes últimos percorreram uma distância de 100 km, entregando mercadorias na cidade de Xangai. Os testes realizados neste mês de Agosto, reportou o Jornal de Negócios, foram considerados um sucesso pela empresa financiada pelo Estado chinês: a Sichuan Tengden Sci-tech Innovation.
O drone de carga, equipado com dois motores, possui capacidade para duas toneladas e voou pelos ares de Sichuan. Um voo inaugural com a duração de 20 minutos, de acordo com os meios de comunicação estatais, citados pela Reuters. Os fabricantes chineses intensificaram os testes de transporte de cargas por parte de drones, aumentando, gradualmente, o peso das mercadorias. Os resultados têm sido encorajadores.
O progresso nos drones tem vindo a ser acompanhado pela aposta, cada vez mais forte, nos táxis aéreos, uns pilotados por humanos e outros sem qualquer direcionamento humano. Estes desenvolvimentos sucedem-se numa altura em que a China tem reduzido os regulamentos no que concerne ao uso do espaço aéreo e incentivado através de financiamento a construção de uma indústria de aeronaves que voam a baixa altitude.
O regulador estatal chinês estima que a indústria alcance aos 256 mil milhões de euros no fim da década, o que implicaria um valor quatro vezes acima do registado no ano passado. Os drones de carga prometem tempos de entrega e custos de transporte mais baixos, ao mesmo tempo que alargam as entregas a locais que não dispõem de instalações de aviação convencionais, como telhados em cidades com elevados níveis de construção.
Fonte: Jornal de Negócios