O TagusInnov, programa de inovação criado pela Administração do Porto de Lisboa (APL), em parceria com o Forum Oceano e que tem como meta de atingir o seu objetivo estratégico de se tornar um porto mais ecológico, teve como vencedoras as startups portuguesas DeepNeuronic, a NILG.AI e a sueca Nudgd.
Ao jornal ECO, Isabel Moura Ramos, vogal do Conselho de Administração da APL, com pelouro de estratégia e Inovação, explicou que o TagusInnov contará com «várias edições e novos parceiros, incluindo stakeholders portuários, investidores privados e portos internacionais» e que a próxima etapa passará por «lançar um novo programa no Porto de Setúbal, em articulação com o Porto de Lisboa, criando um programa de inovação para o ecossistema do Porto de Setúbal». Além do TagusInnov, o porto encontra-se também envolvido no projeto Smart Port LX, que envolve a inovadora tecnologia Smart Twins.
Isabel Moura Ramos adiantou ao ECO que os portos de Lisboa e Setúbal pretendem ganhar «notoriedade internacional» e que sejam veículos capazes de atrair «soluções sustentáveis e inovadoras». A próxima edição será dedicada ao tema ‘Portos Inteligentes e Verdes», revelou ainda a responsável. O programa de inovação, criado pela APL em estreita parceria com o Forum Oceano, tem como principal propósito «acelerar e fomentar uma cultura de inovação, tanto interna como externa, no Porto de Lisboa», explica a vogal do Conselho de Administração da APL.
A missão será a de «explorar e potenciar um laboratório vivo para a experimentação de novos processos, tecnologias, produtos ou serviços, que contribuirão para impulsionar a inovação em todo o ecossistema do Porto de Lisboa e nas suas diversas áreas de negócio. O Porto de Lisboa será um porto de teste para demonstradores e protótipos, tanto nacionais como internacionais», aprofundou Isabel Moura Ramos, explicando ainda ao ECO que o programa comporta mais 3 dimensões: «a atração de capital humano para o nosso ecossistema, a captação de investimento privado e a internacionalização».
Na perspetiva da administração do porto lisboeta, o programa permitirá ainda atingir o seu objetivo estratégico de se tornar um «porto mais verde, inteligente e resiliente’ e atuar como um acelerador de uma economia descarbonizada, digital e circular, posicionando-se como pioneiro na inovação e no crescimento da economia azul a nível internacional», referiu Isabel Moura Ramos ao jornal digital ECO.