Em entrevista concedida ao Jornal de Negócios, o presidente executivo da APAT abordou os múltiplos desafios da Logística atual e o futuro do setor, na perspetiva dos Transitários. António Nabo Martins respondeu afirmativamente ao repto da publicação e juntou-se a outros responsáveis do domínio da Logística para analisar, de forma aprofundada, um setor tão crucial para a Economia. Pode ler a reportagem, na íntegra,
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No prisma da APAT, é «essencial a implementação de uma estratégia coerente com a necessidade de desenvolvimento logístico e infraestrutural que o país tem», sendo que tal estratégia de estar dotada de uma «visão holística que integre os conceitos de Intermodalidade e Multimodalidade, absolutamente cruciais para que o fluxo de mercadorias possa ser ágil e eficiente». Para, explica Nabo Martins, «é urgente apostar em infraestruturas adequadas aos desafios da Logística atual, chamando todos os agentes a uma reflexão sobre quais os caminhos a tomar e quais os investimentos prioritários».
Os associados da APAT e as empresas transitárias em geral, salientou, «conhecem as limitações deste nosso ecossistema logístico, uma vez que lidam diariamente com os obstáculos que a falta de investimento e de planeamento conjunto criam». Esse entendimento profundo da realidade permite que estes agentes possam ser «uma parte importante da resolução dos problemas», vincou o presidente executivo. Recorde-se que pelos Transitários «passa a esmagadora maioria das exportações do país» e que o «desenvolvimento logístico traduzir-se-á em progresso económico», vincou.
Mas o sucesso apenas será concretizável se houver urgência no investimento «em uma rede de acessibilidade (assente em corredores logísticos) que coloque todos os meios de transporte em constante comunicação e que permita um fluxo de cargas dinâmico; em infraestruturas modernas e, não esquecer, na desmaterialização de processos, rumo a uma maior desburocratização do setor».