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AMT alerta: integração da IA nos Transportes deve ser gerida com cuidado

26 Dez
No final do mês de Novembro, a Autoridade da Mobilidade e dos Transportes (AMT) divulgou, no Terminal de Cruzeiros do Porto de Lisboa, as conclusões do seu estudo, intitulado 'Linhas de Orientação para uma Inteligência Artificial'. Neste percurso vertiginoso da evolução digital, refere a AMT que se torna vital aplicar uma gestão cuidadosa desta tecnologia, de modo a não perigar as estruturas sócio-laborais e necessidades de todos os segmentos da sociedade.

«Ao planear um sistema de Inteligência Artificial que otimize as rotas de transporte, é crucial avaliar como essas mudanças irão afetar as comunidades locais, especialmente aquelas em áreas menos favorecidas, assegurando que as soluções propostas melhorem a qualidade de vida», aleta o documento apresentado pela AMT. A utilização de tecnologia para incrementar o acesso a transportes em áreas rurais ou periféricas, onde a oferta de serviços é muitas vezes limitada, é outro dos exemplos elencados pelo estudo 'Linhas de Orientação para uma Inteligência Artificial'.
 
O estudo vinca que esta ferramenta pode, de facto, aportar mais-valias na construção de uma mobilidade mais eficaz e flexível, capaz de servir toda a população de uma forma mais homogénea e justa. «A Inteligência Artificial pode ser utilizada para prever a procura e ajustar a disponibilidade de serviços, garantindo que mesmo as comunidades mais isoladas tenham acesso a uma mobilidade de qualidade», pode ler-se no estudo. A tecnologia pode ainda ser utilizada para ajustar as tarifas de transporte, assegurando que são acessíveis a todos, independentemente da condição socioeconómica dos utilizadores.
 
No entender da AMT, a sustentabilidade social e também ambiental deverão ser um «elemento central» em todas as soluções de IA desenvolvidas para o setor dos Transportes. Recorde-se que esta ferramenta digital, cada vez mais presente na vida de todos nós, vem também ganhando uma preponderância assinalável no âmago da Logística, oferecendo novas possibilidades e soluções para um setor pleno de imprevisibilidades operacionais, ecnoómicas e até burocráticas, mas que vive de timings rígidos e exigências máximas no que toca à viabilidade das cadeias de abastecimento.

 

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