Se continuarmos a espalhar e semear terminais por todos os cantos do país, não conseguiremos obter uma rede compatível com as nossas necessidades e acabaremos por desperdiçar recursos.
Temos de olhar para plataformas já existentes e que não estão a ser exploradas; a maior parte do mercado nem sabe que existem. As plataformas nunca são um problema, são soluções. Mas têm de ser bem trabalhadas, bem exploradas, têm de ser bem enquadradas nos mercados. Não podemos ter, de forma indiferenciada, plataformas, que, por vezes até são extensões de postos aduaneiros nacionais (caso dos portos secos), e, depois, não fazermos nada para que funcione como tal. É este tipo de pensamento estratégico e de análise mais congruente que pretendemos divulgar. Queremos também mudar o mindset de algumas empresas, nem que seja pela vertente da Sustentabilidade Ambiental.
Temos de encontrar formas de mostrar que estas soluções logísticas são competitivas. Os parceiros deste caminho podem ser marítimos, rodoviários e até aéreos. Temos de competir quando temos de competir, e temos de ser complementares quando temos de criar parcerias. A ferrovia sozinha não vai a lado nenhum e o próprio mercado diz isso mesmo.