Em mais uma entrevista concedida enquanto presidente da direção da APAT, Joaquim Pocinho, que tomou posse em Maio passado, aceitou o repto e respondeu às perguntas do 'Jornal de Leiria'. Durante a entrevista, analisou o papel incontornável da atividade transitária na Economia, lembrando que as importações e exportações têm, sempre, o crivo do transitário. 

«As exportações e importações, na realidade todo o comércio externo, passa pelas mãos dos transitários», frisou Joaquim Pocinho, salientando que «as exportações portuguesas atingiram praticamente 50% do PIB nacional» e que é «um desígnio de Portugal atingir rapidamente os 60%». Nessa meta, o contributo dos transitários será vital: «Como conhecedores profundos do mercado e dos seus fatores, seremos obviamente parceiros dos nossos associados para chegar de forma eficaz à meta dos 60%», disse.

Para que as transações comerciais se concretizem de forma ágil e articulada é necessário ativar o conhecimento do transitário, reforçou o novo presidente da APAT. «Podemos dizer com grande certeza de que tudo o que passa a fronteira fá-lo pelas mãos de um transitário. Nós somos os parceiros fundamentais do sector exportador. Com a experiência, capacidade de planeamento de transportes multimodais, somos fundamentais para a competitividade das nossas exportações», frisou.

Para o líder da APAT, uma economia saudável e próspera terá de ter por base um tecido empresarial resiliente e pujante, capaz de lidar com os desafios atuais - os transitários, com o seu papel incontornável no Comércio Externo, vêm demonstrando a sua capacidade de adaptação aos mais exigentes desafios, nunca cessando de dar o seu contributo para o fomento das transações comerciais. Tal mensagem foi um dos pontos altos da entrevista, que pode ler, na íntegra, aqui.