Caminhamos no sentido da uniformização, e isso é positivo. Fala-se há cerca de um ano da implementação do SIMTEM, soube que agora foi empurrado para Novembro, tendo vindo a ser adiada a sua implementação desde Janeiro – confesso que, ainda bem para nós, pois não estaríamos preparados para isso, porque, lá está, de dois em dois anos há sempre algo que muda, existem sempre séries de situações às quais no temos de adaptar, e todos os sistemas necessitam de comunicar uns com os outros. É impossível trabalhar sem que a informação circule de forma autónoma, digital e uniformizada.
Tem sido com uma forma de pensar positiva que temos conseguido, mesmo face aos constrangimentos nos aeroportos, mexer o negócio da carga aérea todos os anos. É importante este diálogo e é correta a aplicação uniforme de todas as alfândegas, simplifica. Ter um modus operandi igual para todos, simplifica. O SIMTEM vai ser um desafio para as companhias aéreas, para os handlers, para os transitários e eu espero que, depois de uma boa implementação, a forma de funcionar com o SIMTEM esteja de acordo com o que as várias alfândegas vão implementar, para que o que iremos pedir aos clientes, em termos de informação, seja igual àquilo que as alfândegas pedem. Vivemos num mercado muito competitivo, e para que Portugal não perca negócio, é importante que a aplicação da regulamentação europeia seja também bem aplicada, de forma uniforme, por todas as alfândegas.
«Precisamos de olhar para estas mudanças no sentido de urgência negócio: algo que preciso de investir e preciso de o fazer rapidamente, para não perder carga»