«Gosto de olhar para os desafios logísticos numa óptica lean e olhar para onde é que poderão existir desperdícios. Nós contabilizamos que existem 7+1 desperdícios, entre eles temos: o transporte, a movimentação e a espera. Estes são os principais focos que podem ser atacados»
«No transporte, através da optimização de rotas, transportando menos vezes mas maiores volumes de carga. Ainda recentemente algo que ouvi repetidamente um lema bastante famoso que diz: o quilómetro mais eficiente é aquele que não fazemos. Se optimizarmos rotas, optimizamos cargas; só lá vamos as vezes que forem necessárias, cortando desperdícios e aumentando a carga transportada por unidade rebocadora» indo ao encontro de Joaquim Vale
«A lei ainda não permite, em Portugal, o Duo Trailer, mas é uma solução que vai diminuir o custo de tonelada transportada por quilómetro e vai reduzir as toneladas de CO2 emitidas por quilómetro percorrido. Outro desafio no ataque aos desperdícios é a deslocação sem carga, retornos em vazio e o 'transporte de ar'. Se conseguirmos ter os dois percursos completamente cheios, vamos transportar mais: custo dispendido - por carga transportada - vai diminuir face à média total. Depois, a espera: a coordenação entre os diferentes meios de transporte. Aqui entra o Transitário, que faz a coordenação entre todos os meios. Devemos encarar esta fase como uma corrida de estafetas. Quando estamos a passar o testemunho, não há tempos de espera e a coordenação é perfeita. Se conseguirmos aplicar esta visão a uma coordenação multimodal sem tempos de espera para buscar a carga num aeroporto ou num porto, ou na entrega na última milha, conseguimos reduzir ao máximo a espera.
boa coordenação de agendamento limitação custos e tempos de parqueamento