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A resiliência dos Transitários e a Carga que «encontra sempre um caminho»

18 Dez
Daniel Pereira, membro da direção da Associação dos Transitários de Portugal (APAT), foi um dos entrevistados pela TSF durante a realização, nos dias 10 e 11 de Novembro, do 19º Congresso da associação, que teve lugar em Vila Nova de Gaia. Aos microfones da emissora, Daniel Pereira enalteceu a resiliência do setor logístico e transitário e lembrou que a movimentação das cargas, rumo aos seus destinos, é mais forte que os constrangimentos conjunturais que possam surgir.
 
Ao analisar o dossier do novo aeroporto, Daniel Pereira deixou claro: «A carga encontra, sempre, um caminho. Se não for em Lisboa, será em Figo Maduro, e, se não for em Figo Maduro, será no Porto. Ou, como está a acontecer muitas vezes, é pegar as cargas via camião e levá-las para Madrid ou, por exemplo, Barcelona, e, a partir destes polos, apanhar aviões para levar as cargas a bom porto». Para o responsável diretivo, trata-se, contudo, de uma «situação triste» que prejudica «importadores e exportadores».

Conjuntura internacional e os efeitos negativos no setor

Daniel Pereira abordou, também, a bicuda conjuntura internacional e os seus nefastos efeitos no setor: «É evidente que as pessoas se encolhem e tudo isso atrasa alguns investimentos. As taxas de juro também vieram prejudicar, e de que maneira, os investimentos que estão a decorrer», declarou, exemplificando com alguns casos em que as taxas de juro vieram onerar significativamente os investimentos já planeados para as empresas. Torna-se, assim, mais difícil expandir os negócios.

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