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Corredores Logísticos (finalmente) no centro das atenções

06 Jun
A Associação dos Transitários (APAT) voltou a não faltar à chamada de mais uma ronda de debates sobre o 'estado da arte' do setor dos Transportes e da Logística em Portugal organizada pela publicação Transportes & Negócios - depois do Seminário do Transporte Rodoviário, realizou-se agora, neste dia 6 de Junho, o Seminário do Transporte Ferroviário, no qual se refletiu sobre os desafios deste segmento e as fórmulas que poderão ser aplicadas para o tornar mais articulado, eficiente e competitivo.

A APAT fez-se representar por António Nabo Martins, seu presidente executivo, tendo este integrado, juntamente com Carlos Vasconcelos (Medway), Egídio Lopes (Klog) e Lucas Teixeira (SPC), o painel 'Corredores Logísticos', que serviu de mote para uma reflexão sobre qual a importância deste tipo de trunfos estratégicos na criação de um sistema logístico cada vez mais interligado e em constante sintonia, complementaridade e interdependência, capaz de potenciar o contributo de cada meio de transporte em particular, mas sempre tendo como objetivo final uma abordagem holística onde o todo é mais do que a mera soma das partes.
 
«A APAT congratula-se com a abordagem e reflexão sobre este tema em concreto, uma vez que sempre nos pautámos, desde o primeiro minuto, pela defesa intransigente de uma aposta real nos Corredores Logísticos nacionais, assentes numa sustentabilidade mais verde e ecológica. Ficamos assim agradados por presenciar e participar numa mesa-redonda que discutiu exclusivamente este tópico. Continuaremos a consciencializar todos os agentes económicos e os decisores políticos para a crucial importância deste tema», comentou António Nabo Martins, à margem do evento, realizado no Crowne Hotel (Porto).

Para o responsável, «fica evidente a necessidade de políticas públicas com vista ao incremento da intermodalidade», deixando ainda a interrogação: «Se foi conseguido para a diminuição do transporte individual, com novos tarifários dos 'passes' com descontos - ou até com gratuitidade - pergunta-se se um camião não configura uma espécie de 'transporte individual' de carga? Recordo que, por exemplo, em Espanha, alguns projetos intermodais são alvo de um incentivo por km de carga transferida».

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