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APAT e ANAC sentaram-se à mesa para analisar o futuro do setor da carga aérea

26 Jun
O presidente da direção, Joaquim Pocinho, e o presidente executivo, Nabo Martins, reuniram com a presidente da ANAC, Ana Vieira da Mata, para refletir sobre os constrangimentos que afetam o setor da carga aérea,
A Associação dos Transitários de Portugal (APAT) voltou a dar novos passos no diálogo com as entidades que tutelam o setor da carga aérea em Portugal, com o intuito, originalmente vincado em Maio de 2023 com a criação do Fórum Nacional de Carga Aérea, de refletir sobre os constrangimentos do setor e procurar respostas práticas para os problemas. Desta vez, a APAT foi recebida pela Autoridade Nacional de Aviação Civil (ANAC), tendo reunido com a presidente do Conselho de Administração, Ana Vieira da Mata.

A comitiva da APAT, constituída pelo presidente da direção, Joaquim Pocinho, e pelo presidente executivo, António Nabo Martins, foi recebida na sede da ANAC e analisou, em conjunto com Ana Vieira da Mata, os constrangimentos que afetam, persistentemente, o setor da carga aérea, e que, de forma crónica, retiram competitividade às empresas que importam e exportam. O novo aeroporto também foi tema em destaque, saindo reforçada a ideia de que será um erro apostar apenas na vertente de passageiros.

A reunião debateu a inadequação das infraestruturas atuais, a integridade e a eficiência do processo de rastreamento das cargas, os problemas com o transporte de animais vivos e de estimação, a evolução deste segmento logístico (que orientações deverão ser tomadas para dotá-lo de maior capacidade competitiva), os expedidores conhecidos (que integram a cadeia segura de abastecimento de carga/correio aéreos, e, trabalhando com os agentes reconhecidos, contribuem para o aumento da segurança do transporte de carga) e as razões que têm levado à diminuição dos Exportadores reconhecidos, 

Com o novo aeroporto de Lisboa no horizonte de 2030, foi ainda discutida a importância estratégica de apostar num hub de carga aérea que disponha de infraestruturas adequadas às novas dinâmicas do tráfego de mercadorias por via aérea. A construção de uma 'cidade logística' (junto ao futuro terminal de carga) que integre, em sintonia, o aeroporto e as várias modalidades de transporte, fomentando a Intermodalidade e a complementaridade, foi também um imperativo defendido pela APAT, que considera que o posicionamento estratégico de Portugal no corredor Ásia/América deve ser capitalizada.

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