Em entrevista concedida ao 'Jornal de Leiria', Joaquim Pocinho, presidente da direção da Associação dos Transitários de Portugal (APAT) dissertou sobre as dinâmicas negativas que, em Portugal, retiram competitividade e agilidade às empresas. Apelou à «agilização dos processos e dos procedimentos» e à aposta nas «novas tecnologias» como trunfo para o futuro.
«Sempre defendemos agilização dos processos e dos procedimentos. A grande quantidade de taxas, burocracias, interpretações das leis e códigos, a lentidão da Justiça, a falta de agilidade das entidades fiscalizadoras, entre outros motivos, muitas vezes, causam entropia no sistema logístico nacional, que o torna pouco competitivo», declarou o presidente da direção da APAT.
«Acredito que é fundamental diminuirmos os custos de contexto, que retiram competitividade externa ao País e agilizar e desburocratizar processos, pois Portugal compete com outras economias europeias e de outras geografias onde estes aspectos são levados muito a sério. Dizemos muitas vezes que a economia real não funciona da 9 às 17 horas, o que significa que é preciso encontrar processos mais ágeis para que tudo isto funcione muito melhor», prosseguiu Joaquim Pocinho.
Novas tecnologias são como «seguro de vida» para muitas entidades
Para combater a estagnação dos processos e a falta de flexibilidade que muitas vezes afeta os procedimentos das empresas (tanto interna como externamente), Joaquim Pocinho vê na Digitalização um trunfo capaz de agilizar os negócios. «Entendemos que, com o grande desafio da digitalização, o processo se torna mais fácil e ágil. As novas tecnologias serão quase como um seguro de vida para muitas organizações e entidades. Mas, claro, é preciso investimento», vincou.
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