X




X

Porto de Sines aposta a sua conectividade a uma escala global com o foco no atlântico sul

01 Jul
No passado dia 28 de Junho, o Porto de Sines (APS) firmou com o Complexo Industrial e Portuário do Pecém (Brasi), um memorando de entendimento que visa a criação de um 'corredor verde' para o intercâmbio de bens agroalimentares, energéticos e siderúrgicos. O protocolo firmado nasce no âmbito da Iniciativa 'Global Gateway', lançada, em 2021, pela Comissão Europeia.

Trata-se de um aprofundar das relações estratégicas e comerciais de Portugal e do Porto de Sines com o vasto mercado brasileiro: recorde-se que, em 2023, o Porto de Sines havia firmado um memorando de entendimento com a Companhia Siderúrgica Nacional do Brasil. Este novo memorando, explicou José Luís Cacho, presidente do Conselho de Administração da APS, «reforça a conetividade oferecida pelos portos de Sines e do Pecém que, por sua vez, irá reforçar as ligações de Sines à Europa».

Com enfoque especial nas áreas do «agronegócio, das matérias-primas ligadas à siderurgia e ao hidrogénio verde», como atestou José Luís Cacho, este novo memorando permitirá potenciar uma multiplicidade de novos tráfegos ao porto, diversificando os seus trunfos e captando maior investimento a longo prazo. Com os acordos assinados em 2023 e 2024, Sines poderá desenvolver um hub e um corredor logístico «com Angola e com o Brasil», frisou José Luís Cacho durante a cerimónia de assinatura do documento.

O presidente do Conselho de Administração do Porto de Sines elogiou o mecanismo 'Global Gateway' - que esteve na origem deste memorando - caracterizando-o como «uma oportunidade para Sines potenciar a sua conectividade a uma escala global com o foco no atlântico sul e assegurar investimentos de natureza industrial e logística fundamentais para a sustentabilidade futura do porto [de Sines] e para o crescimento económico do país». Recorde-se que este mecanismo comunitário tem como objetivo promover ligações inteligentes, limpas e seguras a nível dos setores digital, da energia e dos transportes.
 
Fonte: Eco
Leia toda a reportagem aqui.

Ajude-nos a crescer