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«O reconhecimento dos transitários é uma das nossas batalhas»

12 Nov

Os transitários não têm de ter medo dos desafios futuros. Os transitários e os empresários transitários são das pessoas mais resilientes e com capacidade de adaptação às mudanças que conheço. Têm sabido modernizar-se e, portanto, o conselho que deixo é: não tenhamos medo do futuro e dos desafios que aí vêm. O futuro é dos transitários, o futuro é da multimodalidade, o futuro é da carga. Devemos modernizar-nos em termos de tecnologia, analisar e estar dentro das novas tendências para tornar as nossas empresas mais eficientes e mais úteis aos nossos clientes. Estarmos sempre atentos às mudanças e às novas necessidades. Se assim for, daqui a 10 anos teremos um setor transitário com a importância que tem – ou mais -, e o reconhecimento devido, que não temos tido até agora.

É que, quando alguma coisa corre mal numa cadeia de abastecimento, isso é visível. Quando o iogurte chega à prateleira do supermercado sem nenhum incidente, o consumidor vê que aquilo é natural estar ali. Normalmente só se fala das operações logísticas quando elas correm mal, porque 99% das vezes correm muito bem e são muito eficientes. Toda a gente dá isto como natural e garantido. O reconhecimento dos transitários é também uma das nossas batalhas futuras para que, de facto, a economia e a sociedade em geral saibam da importância que nós temos no dia-a-dia da sociedade em geral.

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