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Transitários valem actualmente 1,1% do PIB nacional

12 Nov

Transitários exportam mais do que importam e valem actualmente 1,1% do PIB nacional

As empresas do sector dos transitários possuem um resultado líquido muito positivo, exportam mais do que importam, e a maioria divide-se entre Grande Lisboa e Norte, onde se encontra concentrado 94% do volume de negócios total. No total, e segundo dados da PorData, o sector transitário representa cerca de 1,1% do Produto Interno Bruto português.
 
Relatório Global APAT 2019 fez o raio-x aos transitários
Estas são algumas das conclusões do Relatório Global APAT 2019, levado a cabo pelo ISCTE Junior Consulting para a Associação de Transitários de Portugal. Destaque ainda para a extrema importância da zona comunitária para o negócio dos transitários, tanto a nível de exportações (destino de 96,51% das empresas exportadores), como a nível das importações (98,9% dos importadores recorrem a estados-membros).
 
O Relatório estudou as empresas do sector transitário, chegando à conclusão que a maioria (53%) das empresas possui menos de 10 trabalhadores – apenas 10% têm 50 ou mais colaboradores. Em termos de facturação, o volume de negócio da maioria das empresas (52%) varia entre os 500 mil euros e os 5 milhões de euros, sendo que 19% das empresas têm um volume de negócios abaixo dos 500 mil e 20%, entre os 5 e os 20 milhões.
 
62% das empresas transitárias importam mercadorias, sendo que 98,99% destas fazem-no dentro da zona comunitária, num volume total de 303 723 041 milhões de euros anuais. Mas importa também olhar para os números de exportação visto que são 78,41% as empresas transitárias que admitem realizam trocas com o exterior, num total de 704 018 000 milhões de euros.
 
Recorde-se que a Revista Cargo chegou à fala, na antecâmara do 17º Congresso da APAT, com o presidente executivo do organismo, António Nabo Martins, que elogiou a resiliência dos transitários: «Até hoje, os transitários tiveram de ultrapassar desafios complicados; o transitário já não arquitecta somente o transporte, fá-lo à medida de cada cliente, de forma personalizada, tal como um trabalho de alfaiate», declarou.


Fonte: Revista Cargo
 

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