A feira internacional 'Transport Logistic Munich', que ocorreu entre os dias 9 e 13 de Maio, foi um dos pontos altos da internacionalização das empresas transitárias num dos palcos mais mediáticos do setor; um forte contingente de associados Apat marcou presença no certame, e, em solo bávaro, não deixou os créditos por mãos alheias. Esta sólida comparência tornou-se possível graças ao planeamento logístico levado a cabo pela Supply Chain Magazine, que voltou, depois de 2019, a operacionalizar a iniciativa 'Logistics From Portugal'.

Um amplo leque de empresas nacionais disse 'sim' à convocatória da 'Transport Logistic' e, em peso, Portugal demonstrou que possui massa crítica suficiente para dar a conhecer, nos fóruns mais concorridos do mundo, as suas soluções competitivas na área da Logística, do Transporte e das soluções digitais. Cerca de uma dezena de transitários associados da Apat fez showcasing das suas valências e networking empresarial num dos mais prestigiados eventos em todo o mundo, ao qual também a associação de transitários compareceu.

«A coordenação do Projecto Logistics From Portugal é uma experiencia única para a Supply Chain Magazine. Trata-se da mais importante feira de Logística e Transporte Europeia e na qual temos vindo a promover o Stand Colectivo desde 2015.  A Feira é um sucesso tremendo e a participação Portuguesa no Stand 'Logistics From Portugal' tem sabido acompanhar esse êxito. Em boa hora, porque o evento tem sabido congregar e atrair valor e contactos para as empresas transitárias que nele participam. Este ano tivemos 11 empresas Portuguesas e durante os 4 dias, para além de um número muito significativo de contactos de qualidade com potenciais clientes, a presença das empresas nacionais teve um impacto notável na feira», declarou Filipe Barros, diretor executivo da publicação.
 

No rescaldo do evento, o director da Supply Chain Magazine lembrou que a iniciativa ganhou forma em 2015, e que se desenvolveu em um instrumento de consolidação e agregação de valor. «A Feira percebeu há muito que os Stands Colectivos de Países conseguem ter mais expressão, mais capacidade de atracção de visitantes e que apresentam melhores resultados às empresas que neles participam. Ter um grande Stand de 180m2 de nome PORTUGAL, como aconteceu este ano, é um chamariz para qualquer participante se sentir atraído a visitar o Stand. Esta ideia de união que conseguimos apresentar na Feira apresenta sem dúvidas resultados ao longo dos 4 dias, uma vez que ficou evidente para muitos compradores internacionais que as empresas portuguesas estão aptas para fornecer todos os serviços de Logística e Transporte e todas as soluções possíveis aos mais exigentes clientes e parceiros internacionais». 

Os resultados da participação lusa na feira bávara, plasmados nas reacções das empresas, foram muito positivos: «O feedback foi fantástico, a opinião generalizada foi a de que as expectativas foram superadas. Aquilo que prometemos às empresas nacionais que participaram no Stand de Portugal é que iríamos ser um grande pólo de atração para os visitantes profissionais que cada vez mais têm agendas de visita muito apertadas e que planeiam muito bem as suas reuniões na Feira, e foi isso que aconteceu durante os 4 dias. As empresas que connosco vieram realizaram centenas de reuniões e contactos profissionais de grande qualidade e isso é extremamente gratificante para a SCM enquanto empresa organizadora deste projecto e deste conceito de Stand Colectivo», vincou Filipe Barros. 
 
Para o responsável da SCM, o futuro só poderá ser encorajador: «Demos um passo muito importante para a afirmação da indústria de logística e Transporte nacional na Europa e a nível mundial. Estou certo de que em 2025 teremos um stand com mais empresas Portuguesas do que a representação deste ano e sobretudo teremos um Stand com ainda mais espaço e áreas ocupadas. Estimamos mesmo que a participação Portuguesa na próxima Transport Logistic irá crescer entre 35%», rematou.

Foto: Supply Chain Magazine