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«Baixa significativa» das exportações e importações foi árduo desafio em 2023

20 Dez
À margem do 19º Congresso da APAT, Luís Paupério, que integra a direção da associação, analisou o panorama macroeconómico atual, abordando os desafios mais complexos com que as empresas  tiveram de lidar em 2023.
Em entrevista concedida à TSF, à margem do 19º Congresso da Associação dos Transitários de Portugal (APAT), Luís Paupério, que integra a direção da associação, analisou o panorama macroeconómico atual, abordando os desafios mais complexos com que as empresas e a atividade transitária tiveram de lidar durante grande parte de 2023, que agora chega ao fim.

Entre os desafios mais árduos esteve, naturalmente, o contexto global de incerteza e imprevisibilidade que marcou o fluxo de mercadorias. O impacto na atividade transitária foi inegável, explicou Luís Paupério à TSF: «Acabamos, sempre, por sentir o impacto. Se repararmos naquilo que se está a acontecer ultimamente, com a baixa significativa, quer com a das exportações quer das importações, nós, naturalmente, que vivemos de levar e de trazer mercadorias, obviamente que notamos».

Porto Seco da Guarda: um dossier que deve ser acelerado

Com eleições legislativas no horizonte (Março de 2024), o país poderá deverá focar-se em acelerar certos investimentos públicos cujos projetos são tidos como estruturantes para a competiviidade logística e económica: o caso do Porto Seco da Guarda é um deles, frisou o membro da direção da APAT, lembrando que o dossier já sofreu «atrasos significativos».

Neste contexto, Luís Paupério aflorou a temática dos apoios estatais como elemento estimulante da competitividade das empresas: apesar de importante, esta 'muleta' não pode substituir a viabilidade e a boa gestão que cada companhia deve perseguir. «A questão dos apoios do Estado será sempre importante para que as empresas possam, de alguma maneira, manter uma saúde financeira. Não sou muito adepto da questão dos apoios exclusivos, as empresas têm, elas próprias, de se sustentar, e, para isso, a economia tem de estar bem; porque se a economia estiver menos bem, as empresas enfrentarão mais dificuldades», finalizou.

 
 

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