A delegação ficou a par dos «sistemas avançados de automação e digitalização do Porto de Lisboa, «cruciais para o processamento e gestão eficientes da informação sobre a carga».
O Porto de Lisboa recebeu, na semana transata, a visita de uma delegação turca que teve como missão aprofundar o conhecimento das operações portuárias nacionais e das melhores práticas ao nível da União Europeia. A comitiva visitou os terminais da infraestrutura portuária, com destaque para o terminal de contentores operado pela Yilport Liscont. O périplo integrou, ainda, contactos com o Ministério das Infraestruturas, com a Agência Europeia da Segurança Marítima (EMSA), com o Instituto da Mobilidade e dos Transportes (IMT) e Infraestruturas de Portugal (IP).
Carlos Correia, Presidente do Conselho de Administração do Porto de Lisboa, recebeu a comitiva turca, dando a conhecer as valências operacionais do porto; também Bruno Vale, diretor-geral da Yilport Liscont, deu uma perspetiva geral das capacidades do terminal de contentores e do seu «papel significativo na economia portuguesa», como atestou a empresa turca, através de uma nota disseminada nas redes oficiais. Recorde-se que o terminal foi recentemente alvo de investimentos no que concerne à automatização de processos, tendo recebido até a visita do Ministro das Infraestruturas.
Durante a visita, revelou a Yilport, a delegação ficou a par dos «sistemas avançados de automação e digitalização do porto, que são cruciais para o processamento e gestão eficientes da informação sobre a carga»; dos «regulamentos nacionais e da UE aplicáveis, com destaque do papel do Porto de Lisboa na promoção do transporte combinado/intermodal»; da «integração de múltiplos modos de transporte no porto» e ainda de informação pertinente sobre os «terminais multimodais, infra-estruturas e volume de negócios anual do transporte de mercadorias».
Recentemente,
o Porto de Lisboa esteve em destaque devido à aposta nos pórticos A-RTG, cuja finalidade é incrementar e automatizar a operação no terminal gerido pela Yilport. O investimento visa agilizar a movimentação de cargas, e, em simultâneo, permitir uma maior sustentabilidade ambiental e um índice de risco de acidentes «consideravelmente menor, devido à elevada automatização», explicou a empresa. Esta aposta poderá ajudar o porto a aumentar a sua capacidade de contribuir para o fluxo logístico de e para Portugal e a tornar o seu papel ainda mais dinâmico e essencial.