Entre Sexta (dia 17) e Segunda-feira (dia 20) verificaram-se aumentos de 5 cêntimos no gásoleo simples e 3 cêntimos na gasolina simples 95. Os alarmes tocaram e várias foram as entidades a analisar, com alguma apreensão, esta escalada de preços. Instada, pela TVI, a comentar este desenvolvimento, a Associação dos Transitários de Portugal (APAT) alertou: caso este aumento se estenda no tempo, é previsível que haja aumento dos «custos logísticos» que serão repercutidos em toda a cadeia de abastecimento.

Em declarações prestadas à TVI no passado dia 20 de Janeiro (no Jornal das 13 horas), António Nabo Martins, presidente executivo da APAT, lembrou que este signifcativo aumento, que marca o arranque de 2025, «pode vir a ter um impacto nos custos logísticos. A própria cadeia logística vai sofrer com esse aumento do preço dos combustíveis. Este aumento vai ter de ser repercutido, depois, no cliente final», alertou António Nabo Martins, aludindo, como solução possível, a intervenção mitigadora do Executivo. «Se fosse revista a área fiscal, dos impostos sobre os combustíveis. Tal já foi feito uma vez, poderia sê-lo novamente», acrescentou o responsável da Associação dos Transitários de Portugal (APAT), recordando uma medida anteriormente implementada numa situação similar.