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APAT: «Futuro estará baseado cada vez mais em soluções de e-Commerce»

23 Jan
Para o líder da APAT, Joaquim Pocinho, os transitários terão de «acompanhar este fenómeno de perto» e adaptar-se às suas elevadas exigências operacionais» em 2025.
Em tom de reflexão e balanço, Joaquim Pocinho, presidente da direção da Associação dos Transitários de Portugal (APAT), analisou o ano de 2024 e expressou as suas visões sobre os desafios que 2025 reserva aos Transitários. Em artigo publicado na Transportes & Negócios, o líder da associação afirma que o ano passado foi «positivo» para a classe transitária, elencando depois as grandes metas para um 2025 que se afigura desafiante e imprevisível nos capítulos geopolítico e económicos. No final de contas, será a típica resiliência dos Transitários a fazer a diferença.

Na perspetiva do presidente da direção da APAT, 2025 trará «desafios consideráveis», com a continuidade das «tensões geopolíticas no mundo» a provocar «alterações profundas no comércio global» e reboque de «medidas protecionistas» e de uma latente indefinição europeia, em boa parte causada pelas «dificuldades» das economias alemã e francesa. «Será um ano desafiante para os transitários, mas, com toda a certeza, saberemos encarar os desafios e ultrapassá-los, usando todas as capacidades de adaptação e resiliência que caracterizam o setor transitário», vincou Joaquim Pocinho.

e-Commerce será um dos desafios mais prementes para os Transitários

O comércio eletrónico (e-commerce) também continuará a marcar a evolução do setor em 2025, sendo expectável que bata «recordes de volumes transacionados». Para o líder da associação, os transitários terão de «acompanhar este fenómeno de perto» e adaptar-se às suas elevadas exigências operacionais, uma vez que este representa já «21% do comércio total da União Europeia e 10% em Portugal», recordou. Para Joaquim Pocinho, não existem quaisquer dúvidas: «O futuro estará baseado cada vez mais em soluções de comércio eletrónico».

Os Transitários terão de optimizar as suas operações de modo a dar resposta ao desafio do e-commerce: «Cada vez mais teremos contato com soluções B2C e a inovação tecnológica será central na forma de operar. Os transitários enfrentam desafios enormes, que mudarão substancialmente o negócio, mas só acompanhando e compreendendo as mudanças em curso poderemos assegurar o futuro das nossas empresas», explicou, lembrando que os «desafios futuros» terão de ser vencidos «com inovação tecnológica» e «com mudanças organizacionais e na forma de operar». Os mercados serão cada vez mais competitivos e os clientes mais exigentes, em busca de «soluções inovadoras».

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