O
Porto de Sines recebeu, recentemente, três reatores referentes à nova unidade de produção de biocombustíveis avançadas da
Galp. Trata-se, segundo a Administração do Porto de Sines (
APS), de um «marco importante no projeto de transformação da refinaria», uma vez que será a a primeira unidade de produção de biocombustíveis avançados integrada num sistema refinador que inclui uma unidade de produção de hidrogénio verde à escala industrial, igualmente em construção na refinaria de Sines.
Filipe Silva: Galp na «vanguarda» da Transição Energética
Será já em 2026 que a incorporação destes três reatores permitirá a produção de combustível para aviação e gasóleo de origem biológica. Um projeto «pioneiro na Europa» e que vem dar continuidade aos esforços de descarbonização e sustentabilidade. «Estes projetos, dois dos maiores desta natureza, representam um investimento global de 650 milhões. Trata-se de um contributo significativo para a transformação e o crescimento do sector industrial em Portugal, colocando a Galp na vanguarda do desenvolvimento de soluções de baixo carbono imprescindíveis para a transição energética», declarou, Filipe Silva, presidente executivo da Galp, na sequência deste desenvolvimento.
Operação complexa com Porto de Sines em destaque
Com um peso combinado que excede as 500 toneladas, os três reatores (feitos em aço maciço) foram transportados do terminal de contentores do Porto de Sines para a Refinaria através de um sistema de módulos motorizados. «Esta foi uma das cargas mais pesadas movimentadas no Porto de Sines e no Terminal XXI, operado pela PSA Sines», avançou a administração portuária, lembrando que a infraestrutura é um «importante hub de transhipment e uma importante porta de entrada e saída no hinterland ibérico, sendo parte integrante das principais rotas marítimas internacionais e mobilizando alguns dos maiores navios de contentores do mundo atualmente em operação».
Na sua newsletter, a APS realçou a «elevada complexidade» desta operação, que, devido às proporções envolvidas, «vem atestar a capacidade do Porto de Sines par a movimentaçao de carga de projeto».