A Associação dos Transitários de Portugal (APAT) encara 2025 como um ano crucial para a aposta na área da Formação Profissional e na Capacitação dos quadros das empresas, principalmente daquelas que operam diretamente na Logística. Fazendo jus à sua história de entidade formadora que dá prioridade ao Conhecimento, a APAT reforça, neste ano, a sua envolvência na área do Ensino, tendo, em Janeiro, firmado um novo protocolo de parceria com o Instituto Politécnico de Setúbal (IPS). O acordo foi assinado pelo presidente da direção, Joaquim Pocinho.

Neste encontro, ocorrido no passado dia 29 de Janeiro, o líder da associação foi secundado pelo presidente executivo, António Nabo Martins, e pela Coordenadora Pedagógica, Mariana Teixeira Vale - a comitiva da APAT foi graciosamente recebida pela presidente do IPS, Ângela Lemos. O protocolo oficializa uma ligação que vinha já sendo alimentada no passado recente, impulsionada também pela presença do IPS no evento da APAT, o 'Dia do Transitário', no qual o professor Tiago Pinho, docente do IPS, foi parte ativa, tendo dado o seu contributo para o tema da Importância da Formação Técnica e Profissional e a sua adaptação às exigências do mercado.

Esta sinergia aproxima as duas instituições e abre caminho para uma cooperação mais estreita no âmbito da Educação, do Conhecimento Científico e da Formação Profissional, em forma de potenciais atividades formativas e pré-profissionais, realização de estágios, estudos e investigação, projetos de inovação e empreendedorismo e bolsas de estudo. Ao abrigo do acordo, que terá a duração de um ano, os colaboradores das empresas associadas da APAT poderão beneficiar de descontos no que toca à oferta formativa (licenciaturas, pós-graduações, mestrados e formação executiva) do Instituto Politécnico de Setúbal (IPS).

Recorde-se que, ao perspetivar o ano de 2025, o presidente da direção da APAT, Joaquim Pocinho, enfatizou a importância da aposta na área da Formação e do Conhecimento enquanto trunfo para o sucesso das empresas num mundo cada vez mais digital, disruptivo e imprevisível. «Temos que, de uma vez por todas, colocar as empresas e as universidades a cooperarem por forma a encontrarem as melhores soluções para os enormes desafios que temos pela frente. Sem inovação não conseguiremos dar resposta aos desafios a que os nossos clientes nos irão submeter», escreveu o líder da associação, em artigo publicado na 'Transportes & Negócios'. 

A APAT chamará a si o «papel de ponte entre o mundo empresarial e as universidades», garantiu Joaquim Pocinho. Num mundo onde a predominância das ferramentas digitais é um dado adquirido, torna-se vital acompanhar a mudança de paradigma e abraçar novas formas de competir no mercado. «Falamos em inovação tecnológica, mas também organizacional e de conhecimento das dinâmicas do comércio mundial, entre outas temáticas importantes. Por tudo isto, a APAT, juntamente com instituições académicas portuguesas, encontra-se a estudar a melhor maneira de podermos passar cada vez mais conhecimento às empresas», escreveu Joaquim Pocinho.

«Trata-se de mais um passo importante no caminho irreversível que a APAT tem trilhado em termos de Formação e Qualificação. Esta é uma prioridade para nós, pois encaramos o Conhecimento como uma ferramenta absolutamente essencial no sucesso dos Transitários, e, claro, de todas as empresas. Queremos aproximar estes dois mundos e é o que continuaremos a fazer», declarou, à margem da assinatura do protocolo, o presidente executivo da APAT, António Nabo Martins, reforçando assim a mensagem de Joaquim Pocinho.