«Faz todo o sentido analisarmos, em conjunto, as formas como este fenómeno logístico se vai desenrolando e afetando os vários agentes da cadeia», declarou o presidente executivo da APAT.
Está em curso o evento '
Cargo Freight Portugal Summit 2025', subjacente ao tema 'Modelando o Futuro das Cadeias Globais de Transporte' e, dada a relevância do tema, a Associação dos Transitários de Portugal (APAT) não poderia faltar: o presidente executivo da associação, António Nabo Martins, marcou presença no evento organizado pela
Supply Chain Magazine e que reuniu várias figuras proeminentes do universo da Logística em torno do debate sobre a mutação nas cadeias de abastecimento do Futuro.
Para António Nabo Martins, a temática trazida a debate pela
Supply Chain Magazine é e continuará a ser, durante muitos anos, uma constante busca pela compreensão de um fenómeno que se altera a cada instante, fruto de dinâmicas cada vez mais imprevisíveis e disruptivas, sendo tremendamente difícil de delinear ou simplificar. «O Futuro da Logística é cada vez mais baseado na incerteza e isso condiciona a forma como encaramos o amanhã. O Transitário cedo percebeu isso e foi forçado a adaptações constantes», começou por comentar.
«Nunca o mundo foi tão logístico, interligado e interdependente»
«Nunca o mundo foi tão logístico, interligado e interdependente como hoje. Basta olharmos para a configuração do Comércio Internacional, com todas as suas ramificações e complexas redes de complementaridade, para percebermos que os equilíbrios são ténues, de facto, mas resilientes. E os remententes donos das cargas têm, cada vez mais, uma palavra a dizer na forma como tudo se organiza e define», prosseguiu o presidente executivo da APAT, saudando a iniciativa da Supply Chain Magazine e a pertinência do debate.
«Faz todo o sentido analisarmos, em conjunto, as formas como este fenómeno logístico se vai desenrolando e afetando os vários agentes da cadeia. Até porque a reflexão e a análise terão de ser tarefas incorporadas pelas empresas no seu dia-a-dia, uma vez que o setor exige, cada vez mais, nestes tempos de disrupção e imprevisibilidade, capacidades preditivas para que as respostas certas possam ser dadas no timing correto», finalizou António Nabo Martins.