Em entrevista à publicação Interempresas, Alicia Ribas, diretora comercial da Wtransnet (Grupo Alpega), analisou sucintamente a evolução do transporte rodoviário de mercadorias e as variáveis - cada vez mais desafiantes - que têm vindo a moldar a realidade deste importante segmento logístico. A responsável abordou os trunfos e as prioridades do grupo para o futuro, com destaque para a integração de Inteligência Artificial e o reforço da aposta em políticas de Sustentabilidade Ambiental.
 

Para Alicia Ribas, o transporte rodoviário de mercadorias «sofreu alterações significativas» na Europa, sofrendo impactos e influências «por condições de mercado flutuantes, mudanças geopolíticas e factores macroeconómicos em evolução». Perante tal contexto, a Alpega vem aproveitando «a forma como as bolsas de transporte rodoviário de mercadorias podem desempenhar um papel fundamental para ajudar as empresas a superar estes desafios, desenvolvendo a eficiência operacional».

O grupo vem apostando na integração de tecnologias disruptivas e que prometem ser o futuro da Logística: é o caso da Inteligência Artificial. «Dispomos atualmente de um sistema de recomendação baseado em IA, que sugere ofertas de transporte adaptadas às preferências e ao comportamento de cada utilizador», começou por explicar a diretora comercial. «Analisamos diferentes factores, como o histórico de pesquisa e os padrões de atividade, para oferecer opções mais relevantes e aumentar as oportunidades de negócio na plataforma», acrescentou.

Esta tecnologia encontra-se disponível para a bolsa de cargas Teleroute (e que pode ser integrada com a Wtransnet) mas outros avanços similares deverão ser integrados num futuro próximo, facilitando assim a vida de transportadores, operadores e transitários. «Continuaremos a trabalhar em inovações que tragam mais eficiência e segurança», vincou Alicia Ribas. A Sustentabilidade é outra das prioridades da Alpega: neste aspeto, a redução das viagens 'em vazio' continua a merecer esforços redobrados.

«Na Wtransnet by Alpega optamos pela eficiência operacional, oferecendo alternativas eficazes para reduzir as viagens em vazio. Permitimos aos utilizadores encontrar as rotas que melhor se adaptam às suas necessidades, com base no seu comportamento anterior.  Para além disso, a nossa ferramenta permite também aos transportadores visualizar o itinerário e calcular uma estimativa das emissões de CO2 da viagem», declarou a responsável, que, recorde-se, marcou presença no 'Dia do Transitário 2024', na sequência da parceria firmada com a APAT.