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Corredor Atlântico é «coluna vertebral» da Região Centro e «porta para a Europa»

12 Mai
O presidente da Câmara Municipal da Guarda exaltou a importância estratégica e geográfica que a região detém no panorama logístico, ao abrigo das potencialidades do Corredor Atlântico.
Corredor Atlântico, Guarda, ferrovia, intermodalidade: todas estas palavras estão intimamente conectadas; ou, pelo menos, terão todo o potencial para estarem. A região tem sido, nos últimos anos, encarada como um pertinente elo estratégico para o ecossistema logístico nacional e, também, como potencial porta para a expansão da influência logístico de Portugal no estrangeiro, através da sua proximidade a Espanha.
 
No passado dia 9 de Abril, Sérgio Costa, presidente da Câmara Municipal da Guarda, vincou isso mesmo, lembrando a importância estratégica e geográfica que a região detém no panorama logístico, ao abrigo das potencialidades do Corredor Atlântico. Para o autarca, o Corredor Ferroviário Atlântico «não é apenas uma infraestrutura de transporte - é uma coluna vertebral para o desenvolvimento da Região Centro, uma porta aberta para a Europa, uma oportunidade para projetar o interior no mapa dos grandes investimentos logísticos».

Esta intervenção do presidente da Câmara Municipal da Guarda, incidindo sobre a declaração regional assinada por 70 municípios de Portugal e Espanha, para o reforço da conexão ferroviária do Corredor Atlântico no troço entre Aveiro – Viseu – Guarda e Salamanca, aconteceu durante a Conferência “Transporte Ferroviário no Corredor Atlântico”, que decorreu na Câmara Municipal da Guarda, na qual os governos de Espanha e Portugal foram «exortados» a «acelerar a implementação» da conexão ferroviária em questão.

«O reforço desta conexão ferroviária é uma aspiração e um objetivo comum, para o transporte rápido e seguro de pessoas e mercadorias, com melhores ligações internas e com acesso à rede ferroviária ibérica, para garantir mais e maior mobilidade e o desenvolvimento dos nossos territórios», pode ler-se na declaração defendida pelos respetivos subscritores. O documento contém medidas como a a finalização da modernização da Linha da Beira Alta, «com ligação eficaz a Madrid», e a construção da linha de Alta Velocidade Aveiro-Viseu-Guarda-Salamanca.
 

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