X




X

Jornadas Ibéricas pela Ferrovia: a integração logística em destaque

31 Mai
A APAT aceitou o desafio da Associação Zero e da Aliança Ibérica pela Ferrovia e integrou o evento 'Jornadas Ibéricas pela Ferrovia', que decorreu em Lisboa, nos dias 11 e 12 de Maio. 
A Associação dos Transitários de Portugal (APAT) aceitou o desafio da Associação Zero e da Aliança Ibérica pela Ferrovia e integrou o evento 'Jornadas Ibéricas pela Ferrovia', que decorreu em Lisboa, nos dias 11 e 12 de Maio. António Nabo Martins, presidente executivo da associação, integrou o lote de oradores, analisando o tema 'Rede Ibérica de Plataformas Rodoferroviárias de Mercadorias'. juntamente com Carlos Vasconcelos (em representação da APEF) e Francisco Furtado (da PLANAPP).

Portos secos podem ser «núcleo de um ecossistema logístico»

Com o foco na utilidade estratégica das plataformas rodoferroviárias para um sistema logístico mais eficiente, interconectado e flexível, a intervenção do presidente executivo da APAT vincou que o processo de integração e coesão do índice logístico nacional deve ter em conta a aposta, inequívoca, nestes terminais (e também nos portos secos, autênticos «agregadores de carga» como ressalvou António Nabo Martins), capazes de fomentar a intermodalidade e a complementaridade entre meios de transporte. 

Durante a sua intervenção, o presidente executivo da APAT frisou que, no caso dos portos secos, estes poderão desempenhar o papel de «núcleo de um ecossistema logístico, em primeiro lugar, da região onde está localizado, e, em segundo lugar, do país em que está inserido». Uma aposta consistente e coerente numa rede de terminais rodoferroviários, salientou, «deverá promover o crescimento, a captação de investimento» e conduzir ao «reforço do aumento da competitividade das cadeias logísticas».

«Portugal deveria de possuir 5+2 grandes plataformas logísticas»

Neste contexto, António Nabo Martins analisou a importância da criação de corredores logísticos, capaz de colocar em ágil comunicação, todos estes elos infraestruturais do sistema logístico. «Portugal deveria de possuir 5+2 grandes plataformas logísticas que conectassem as principais regiões geradoras de tráfego, apoiadas por uma outra rede complementar», explicou. O posicionamento, acrescentou, será o «segredo» do sucesso, não esquecendo a também o «fácil acesso a aeroportos».

Assim sendo, esta aposta conduzirá à criação de um «movimento sinérgico» que «atrai a indústria e os serviços», convidando-os a instalarem-se para beneficiarem das valências estratégicas proporcionadas. Tal resultará em «dinâmicas de excelência, assim como emprego, fixação de pessoas e serviços, promovendo a coesão nacional». Nabo Martins resumiu: «os modos terrestres têm necessidade de concertar estratégias de forma a poderem evidenciar, de forma hábil, a combinação de benefícios oferecidos por ambos (ferrovia e rodovia) e também pelas plataformas logísticas multimodais nas regiões sob a sua influência».

Photo provided by: Pickpik.com
https://www.pickpik.com/

Ajude-nos a crescer