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APAT apela à sintonia: «Todos a trabalhar para o mesmo objetivo»

03 Jun
Contactado pelo jornal 'Eco' para analisar os « impactos da greve do SNTAP, o presidente executivo da APAT lembrou que a greve é um direito primacial mas que todos  devem estar em sintonia em prol do desenvolvimento do setor logístico e portuário. 
Contactado pelo jornal 'Eco' para analisar os potenciais impactos da greve anunciadA pelo Sindicato dos Trabalhadores das Administrações Portuárias (SNTAP), António Nabo Martins, presidente executivo da Associação dos Transitários de Portugal (APAT), lembrou que a greve é um direito primacial mas que, independentemente da contenda, todos os intervenientes devem estar, sem excepção, em sintonia, em prol do desenvolvimento do setor logístico e portuário. 

APAT: Nabo Martins apelou à persecução de metas comuns

O presidente executivo da APAT salientou que a greve dos trabalhadores das administrações portuárias, marcada para o período de 4 a 28 de Junho, pode chegar numa altura em que «os portos começam a ter alguma paz e boa fluidez nas cargas de exportação e importação», Para Nabo Martins, «vimos de um período de crise e precisamos de todos os players desta cadeia a trabalhar no mesmo objetivo, que é angariar e continuar a movimentar carga, ajudando as exportações de que o país precisa».

No entender dos transitários, os eventuais constrangimentos poderão acarretar «custos adicionais» devido à irregular movimentação de navios e respetivas cargas. Se a greve for realmente extensa, «muitos navios podem escolher outros portos para descarregar e carregar», assim roubando tráfego aos portos nacionais. Neste hipotético cenário, é crível que as empresas portuguesas sejam forçadas a «ir buscar as mercadorias a outros países», o que implica um esforço adicional de recursos, frisou ainda.

António Nabo Martins apelou «ao bom senso de todos os intervenientes envolvidos no processo, desde os trabalhadores, às administrações portuárias e à tutela». 

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