O Porto de Lisboa equipou-se com pórticos A-RTG (Automated Rubber Tired Gantry Cranes) operacionais através de quatro Estações de Operação Remota (ROS - Remote Operations Stations) e, desde Junho de 2024 que o investimento feito pela operadora Yilport já dá frutos no terminal de contentores, que se tornou o primeiro dos nove terminais ibéricos do Grupo Yilport Holding - e o segundo a nível mundial - a operar este tipo de pórticos, vitais para a transição energética da infraestrutura.

Elétricos e deslocando-se sobre rodas, os pórticos A-RTG são totalmente móveis e apropriados para a movimentação/empilhamento de contentores, tornando a tarefa mais fluída e célere. Esta aposta da Yilport na versatilidade e eficiência operacional dará ao Porto de Lisboa maior capacidade para agilizar a movimentação de cargas ao mesmo tempo que permite uma maior sustentabilidade ambiental e um índice de risco de acidentes consideravelmente menor, devido à elevada automatização.

Segundo a empresa, «este avanço tecnológico» coloca o Porto de Lisboa «na vanguarda da automação portuária» e da «transição energética», contribuindo para os «ambiciosos objetivos de descarbonização da operação portuária». De salientar que o primeiro terminal da Yilport Holding a operar estes tipo de equipamentos foi Yilport Gavle (situado na Suécia), tendo obtido uma produtividade de 25 movimentos por hora, demonstrando os benefícios operacionais e a eficiência desta tecnologia.

O Porto de Lisboa foi recentemente visitado pelo Secretário de Estado das Infraestruturas, Hugo Espírito Santo, tendo o governante ficado a par deste desenvolvimento tecnológico e operacional. Carlos Correia, presidente do Conselho de Administração da APL, Nuno David Silva, diretor-regional da Yilport Iberia, e Bruno Vale, diretor-geral da Yilport Liscont, acompanharam o Secretário de Estado durante o périplo pela infraestrutura portuária.