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Fazer das ameaças oportunidades: o caso do Lidl e da Tailwind Shipping

26 Jul
Assinalam-se dois anos desde que o grupo detentor da cadeia alemã Lidl inaugurou a Tailwind Shipping, dando resposta cabal às incertezas do mercado do Shipping desencadeada pela pandemia. 
Assinalam-se dois anos desde que o grupo detentor da famosa cadeia de hipermercados alemã Lidl inaugurou a Tailwind Shipping Lines, dando assim uma resposta cabal às incertezas do mercado do Shipping desencadeada pela pandemia de COVID-19. Transformando as ameaças em oportunidades, o Lidl investiu na fundação de uma transportadora marítima de contentores com vista a obter maior fiabilidade logística e operacional. Agora, este passo ganhou novo fôlego com a expansão da frota: no total, são já nove navios porta-contentores (dois dos quais próprios).

Lidl deu resposta cabal à incerteza do Shipping contentorizado

A Tailwind Shipping Lines, cuja sede está situada na cidade de Hamburgo, opera atualmente três serviços, destinados, primordialmente, a transportar cargas da Ásia para o continente europeu. Os navios em operação possuem dimensões entre 920 e 6.800 TEU. Esta decisão do Lidl parece continuar a dar frutos, justificando o investimento inicialmente feito, visando um maior controlo da cadeia logística da marca, perfeitamente adaptado às necessidades em termos de abastecimento e de timings, como explicou, em comunicado, o Christian Stangl, diretor executivo da Tailwind.
 
«Estabelecemo-nos no mercado como um prestador de serviços de primeira qualidade que transporta mercadorias de e para a Ásia», declarou Christian Stangl, diretor executivo da Tailwind. «Ao fazê-lo, somos rápidos, pontuais e fiáveis. Este é um serviço essencial para nós na Lidl, em particular, dado o nosso calendário fixo de promoções e ofertas especiais que mudam semanalmente. Ao mesmo tempo, estamos a assistir a um interesse crescente nos nossos serviços de transporte por parte dos clientes externos», acrescentou o responsável da transportadora.

«Dificuldades criam novas oportunidades»

Em reação a este desenvolvimento, a reputada advogada Marta Borges, cuja abrangente aérea de atuação se cruza, muitas vezes, com a atividade transitária, declarou, nas redes sociais, que o exemplo do Lidl espelha uma «forma interessante de abordar o comércio internacional». Trata-se de uma iniciativa que respondeu à «pouca fiabilidade no transporte marítimo» e cujo sucesso já atrai «outros carregadores externos». 

Foto: Tailwind Shipping Lines

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