A APAT foi recebida por Hugo Espírito Santo, num encontro que serviu o propósito de estreitar laços de proximidade e fomentar a articulação entre a comunidade transitária e logística e a orientação estratégica do novo Executivo para o futuro do setor.
No dia 23 de Julho, a APAT foi recebida pelo Secretário de Estado das Infraestruturas, Hugo Espírito Santo, num encontro que serviu o propósito de estreitar laços de proximidade e fomentar a articulação entre a comunidade transitária e logística e a orientação estratégica do novo Executivo para o futuro do setor. Tratou-se da primeira reunião entre a associação dos transitários e o Governo, desde o arranque de funções, em Abril.
Intermodalidade: um conceito chave que não pode ser adiado
A APAT teve assim a oportunidade de transmitir as suas mais prementes preocupações sobre o setor, e que se estendem aos vários modos de transporte, sem esquecer a importância estruturante da Intermodalidade e de uma aposta acérrima na Digitalização e no fomento do comércio externo como caminhos para uma Economia mais sólida e competitiva. A necessidade de encontrar um plano logístico nacional, coerente e duradouro, que não fique refém da alternância de governos, é, para a APAT, outro dos pontos chave para um Portugal mais competitivo.
Como é seu apanágio, a APAT voltou a defender a necessidade de um investimento infraestrutural em consonância com uma perspectiva intermodal e com a complementaridade entre todos os modos de transportes, com o objectivo de Portugal vir a deter uma efetiva articulação entre a estratégia governamental e as necessidades de uma Logística Integrada que permita aportar maior competitividade a todo o setor. A exposição à tutela salientou, precisamente, a carência de uma visão holística e integrada do fenómeno logístico e das suas repercussões económicas.
Corredores Logísticos e a projeção de ferramentais digitais mais abrangentes
A necessidade de criar um Plano Logístico Nacional, assente em corredores logísticos capazes de conectar todos os players da Cadeia de Abastecimento afigura-se imperativa. Esta é uma bandeira importante para a APAT, uma vez que se considera a absolutamente estratégica a utilidade de tais corredores na articulação global do transporte de mercadorias no território nacional.
Para a sua concretização, seria fundamental rever o processo da Janela Única Logística (JUL) e projetar uma JUL 2.0, aproveitando o bom trabalho até aqui efetuado mas, desta feita, incorporando novas valências e abrangendo ainda mais entidades. Em breve sentiremos o impacto do projeto e-FTI - (Electronic Freight Transport Information for the European Union), e, se não restam dúvidas da importância da articulação entre os modos de transporte, também fica cristalina a importância dessa mesma articulação aplicada às ferramentas digitais, e, por conseguinte, a toda a cadeia de valor.