O Executivo anunciou que prevê investir 885 milhões de euros em 2025 na execução de planos nos setores ferroviário e rodoviário.
O Executivo liderado por Luís Montenegro planeia investir cerca de 885 milhões de euros durante 2025, materializando incrementos nos setores ferroviário e rodoviário. No Orçamento de Estado para o próximo ano, a ferrovia terá alocada uma verba de 490 milhões de euros, ao passo que a rodovia absorverá uma verba a rondar os 395 milhões de euros. Este investimento visa fomentar a capacidade infraestrutural da Logística nacional.
Com este investimento em ambos os setores do transporte nacional, pode ler-se no que acompanha a proposta de Orçamento do Estado para 2025, o Governo dá «prossecução aos programas de investimentos para a construção, requalificação e modernização da Rede Ferroviária Nacional, alicerçada na conclusão do Programa de Investimentos Ferrovia 2020 e no desenvolvimento do Programa Nacional de Investimentos 2030 (PNI 2030)».
Neste capítulo, os destaques vão para a modernização da Linha da Beira Alta, para a construção da nova Linha do Alentejo - que conecta Évora e Caia -, a eletrificação das Linhas do Oeste e do Algarve e também para a modernização da Linha de Sines e da Linha de Cascais. Nos planos do Executivo encabeçado por Luís Montenegro está ainda a continuidade da modernização da Linha do Douro, com o arranque dos trabalhos no troço Marco/Régua.
No contexto do PNI 2030, de salientar, «pela sua relevância, o desenvolvimento do projeto relativo à Nova Linha de Alta Velocidade (AV) Porto–Lisboa, com a previsão de assinatura do contrato relativo à PPP1 Porto (Campanhã) — Oiã, no decorrer de 2025, bem como a adjudicação da PPP2 Oiã — Soure», vinca o documento governamental. No que concerne à Ligação 'AV Porto — Valença — Vigo, prevê-se que estejam finalizados, em 2025, os estudos e projetos da Fase 1. No que diz respeito à Ligação AV Lisboa–Madrid, serão desenvolvidos em 2025 diversos estudos», diz ainda o documento.
No segmento da rodovia, o Governo planeia investir cerca de 395 milhões de euros. No documento pode ler-se que o setor atingirá, em 2025, «a fase final de desenvolvimento do Plano de Recuperação e Resiliência (PRR), com o foco no reforço da resiliência e da coesão territoriais»: