A Infraestruturas de Portugal, representada por Filipe Beja, apresentou uma visão ampla sobre as oportunidades e desafios no setor ferroviário em Portugal.
Na sequência de um convite da Câmara de Comércio e Indústria Luso-Alemã, a Infraestruturas de Portugal (
IP) marcou presença na II Missão Empresarial Alemã, com enfoque no tema 'Ferrovia em Portugal' que decorreu no passado dia 19 de novembro e que contou com mais de 120 participantes.
A IP, representada por Filipe Beja, apresentou uma visão ampla sobre as oportunidades e desafios no setor ferroviário em Portugal, tendo integrado o painel de de discussão conjunta com Luís de Andrade Ferreira, CEO do CCF-Centro de Competências Ferroviárias e Marta Lago Bom, responsável de Inovação e Mobilidade da CP-Comboios de Portugal. Neste painel, que contou com a moderação de José Viegas, Presidente do Conselho de Administração – TISpt, consultores, foi possível debater as oportunidades e desafios da inovação, as competências e a gestão do conhecimento no setor.
Inovação, Sustentabilidade e Modernização da rede ferroviária
A IP aflorou temas como o investimento estratégico, a importância da sustentabilidade e da inovação no setor, e a modernização e expansão da rede ferroviária. Foi assim enaltecida a importância da adopção de politicas de investimento na ferrovia, assim como, as perspetivas de financiamento que os instrumentos de planeamento permitem antever para o horizonte temporal 2030 e pós 2030, essencial para a previsibilidade que é necessária para o redimensionamento do setor da construção e obras públicas, assim como, para a gestão do conhecimento, das competências críticas e retenção de talento.
Neste seguimento, a IP vincou o seu compromisso com a eficiência, a descarbonização e a utilização de energias renováveis na sua atividade, fator que contribui para a competitividade de Portugal face ao panorama internacional. Com «metas ambiciosas» para o setor da mobilidade e dos transportes para os horizontes temporais de 2030 e 2040, a IP assinalou que se encontra a dar o seu contributo, por exemplo, na «produção de energia solar fotovoltaica para tração ou a transformação de alguns processos incorporando preocupações de economia circular».
No que concerne à modernização e expansão da rede ferroviária: projetos estruturantes do futuro ferroviário luso, como a Alta Velocidade Porto-Lisboa, Porto-Vigo ou Lisboa-Madrid e a nova ligação a Sines foram apresentados como exemplos de iniciativas que visam debelar constrangimentos de capacidade de transporte, regenerando a rede e potenciando a competitividade e coesão do território. Foram contextualizadas as necessidades de modernização da rede, da resolução de atrasos e constrangimentos das infraestruturas e da intermodalidade europeia.
Foto: Infraestruturas de Portugal