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O desafio da Ferrovia e a cadeia de valor vista «de forma integrada»

15 Abr
Miguel Rebelo de Sousa, que representa a APEF nos órgãos sociais da Comunidade de Logística Ferroviária, discursou durante a apresentação deste novo organismo a apelou à sintonia entre os elos da cadeia logística.
Miguel Rebelo de Sousa, vice-presidente da APEF (Associação Portuguesa das Empresas Ferroviárias), discursou durante a sessão de apresentação oficial da Comunidade de Logística Ferroviária (CLF), apelando a uma sintonia transversal no setor, capaz de criar uma perspetiva intermodal e complementar, de modo a potenciar o transporte ferroviário de mercadorias. «Não há ferrovia sem todos estes players e o que é verdade é que todos fazemos parte do mesmo desafio», considerou o membro da direção da CLF.
 
Sobre a criação da CLF, Miguel Rebelo de Sousa vincou que o propósito da criação desta nova entidade associativa apelou, desde o começo, à APEF, que sentiu que deveria fazer parte deste novo projeto. «Sentimos, desde o início, que tinhamos de estar associados a este projeto», começou por dizer, discursando perante um auditório cheio. A cerimónia, recorde-se, ocorreu nas instalações do Porto de Lisboa, no passado dia 2 de Abril. Para Miguel Rebelo de Sousa, a sinergia entre os elos da cadeia é vital para alavancar a ferrovia.

Miguel Rebelo de Sousa: «Todos fazemos parte do mesmo desafio»

Com a criação da CLF, «temos a oportunidade de trazer para o tema da ferrovia outros players que fazem parte deste ecossistema», declarou, lembrando nunca haverá progresso logístico intermodal sem sinergias operacionais e estratégicas entre os diferentes modos de transporte e os vários agentes económicos que compõem a cadeia de abastecimento. «Temos de ter presente o seguinte: somos operadores ferroviários mas precisamos de todos: portos, terminais, infraestrutura, precisamos dos nossos clientes: os operadores e os transitários», afirmou.
 
«Não há ferrovia sem todos estes players e o que é verdade é que todos fazemos parte do mesmo desafio», salientou, apelando ao trabalho conjunto de todos os stakeholders do setor. «Há aqui um grande sinal de compromisso para com um desígnio: o de aumentar a quota do transporte ferroviário de mercadorias. Para isso, temos de trazer alguma pedagogia para a discussão: a cadeia de valor tem de ser vista de uma forma integrada, mas, para isso, temos de perceber que, para haver maior competitividade, é preciso entender, ao longo da cadeia, o que é necessário fazer para os clientes sentirem que a ferrovia é uma boa aposta», rematou.

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