«A entrega bem-sucedida desta primeira carga reforça a posição da Galp no setor do gás natural e GNL, diversificando e acrescentando flexibilidade ao portfólio», declarou a Galp.
A Galp confirmou a recepção do primeiro carregamento de gás natural liquefeito (GNL) proveniente da Venture Global LNG, companhia norte-americana com a qual a empresa de Energia havia firmado um contrato de duas décadas.
«Este primeiro carregamento assinala o início dos direitos e obrigações de take-or-pay estabelecidos no SPA de 20 anos, assinado a 2 de maio de 2018, com a Venture Global LNG, para 1 mtpa, da unidade de exportação de Calcasieu Pass LNG, em Louisiana, Estados Unidos da América», pode ler-se no comunicado recentemente emitido pela Galp. Este passo consolida a posição da Galp no ascendente mercado de GNL.
Recorde-se que este desenvolvimento era encarado pela Galp como um «potencial benefício» uma vez que a empresa não previa, para 2025, receber volumes provenientes do terminal de Calcasieu Pass - uma informação aliás vincada por Maria João Carioca (que detém o cargo de co-presidente da empresa) durante a sessão de apresentação dos resultados referentes a 2024.
Galp «reforça posição no setor do gás natural e GNL»
«A entrega bem-sucedida desta primeira carga reforça a posição da Galp no setor do gás natural e GNL, diversificando e acrescentando flexibilidade ao seu portefólio», declarou a Galp em comunicado oficial. A fábrica de GNL da Venture Global, situada na costa do Golfo (estado americano do Luisiana), arrancou com a produção de GNL em 2022, mas pouco depois de exportar a sua carga inaugural, revelou dificuldades em alcançar capacidade para responder às operações comerciais e compromissos estabelecidos.
Nessa sequência, a BP e Shell acusaram a empresa norte-americana de não honrar contratos de fornecimento multibilionários assinados - uma queixa que chegou a contar, em 2022, com o apoio da Galp. Recorde-se que o gás natural liquefeito é visto como uma das fontes de energia capaz de acelerar a transição energética, reduzindo substancialmente a pegada carbónica no setor dos Transportes. Tem sido, desde 2016, uma aposta crescente no seio do transporte marítimo de mercadorias, com os armadores a adoptarem este combustível mais 'ecológico'.
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