A conferência 'Transporte Ferroviário no Corredor Atlântico' visou reforçar a importância da ligação ferroviária entre Aveiro, Viseu, Guarda e Salamanca, promovendo a conectividade transfronteiriça.
Durante a conferência 'Transporte Ferroviário no Corredor Atlântico', que se realizou na cidade de Guarda no passado dia 9 de Abril de 2025, um dos temas em destaque foi a conexão ferroviária entre Aveiro, Viseu, Guarda e Salamanca, ao abrigo da importância do fomento de uma conectividade transfronteiriça mais dinâmica. O presidente do Conselho de Administração da APDL, João Neves, integrou o painel e realçou a mais-valia estratégica dos portos lusos no contexto do Corredor Atlântico.
O evento, que reuniu autarcas, representantes de entidades públicas e agentes económicos tanto de Portugal como de Espanha, visou reforçar a importância da ligação ferroviária entre Aveiro, Viseu, Guarda e Salamanca, promovendo o desenvolvimento regional e a conectividade transfronteiriça. João Neves, que também ocupa o cargo de presidente da Associação dos Portos de Portugal (APP), foi uma das figuras de destaque. Na sua intervenção, vincou a importância da aposta nas ligações ferroviárias na maximização do potencial dos portos.
Para João Neves, a melhoria das conexões ferroviárias é vital para potenciar a eficiência e competitividade dos portos portugueses, facilitando e agilizando o transporte de mercadorias e, consequentemente, fortalecendo as relações comerciais com a vizinha Espanha e o resto da Europa. Um maior hinterland portuário traduzir-se-á, naturalmente, em maiores ganhos de influência logística e maior capacidade de penetração das cargas no velho continente. Nesta equação, o fomento da Intermodalidade será vital para uma fórmula ganhadora.
Ao noticiar a sua participação neste importante evento, a APDL salientou que a realização do mesmo «evidencia a determinação das autoridades locais e regionais em promover o desenvolvimento sustentável e a coesão territorial, através da melhoria contínua das infraestruturas de transporte e da promoção de parcerias estratégicas entre os diversos agentes económicos e instituições».