Luís Montenegro, líder da AD, consolida assim a sua aprovação nacional; Pedro Nuno Santos anunciou a renúncia à liderança do Partido Socialista.
A Aliança Democrática (AD) foi a vencedora das eleições legislativas do passado dia 18 de Maio, atingindo 32% das intenções de voto do eleitorado português: um reforço face aos resultados das eleições passadas, ocorridas em Abril de 2024. Em destaque está também a descida significativa do PS (caindo para os 23,8%) e a subida do Chega (com 22,5%). Luís Montenegro, líder da AD, consolida assim a sua aprovação nacional; Pedro Nuno Santos anunciou a renúncIa à liderança do Partido Socialista.
Os portugueses voltaram a validar a AD, cerca de um ano após as eleições legislativas de 2024, quando, pela primeira vez, deram a liderança dos destinos do país à coligação. Agora voltaram a vincar a tendência, reforçando o resultado eleitoral da parceria partidária liderada pelo PSD e por Luís Montenegro. O mais penalizado foi o PS, que obteve uma votação magra e assistiu à ascensão do Chega, com o qual praticamente divide o segundo lugar nas preferências dos eleitores. À esquerda, o Livre foi o único partido a ganhar terreno.
«O povo quer este Governo e não quer outro. O povo quer este primeiro-ministro e não quer outro», comentou o Luís Montenegro, na sequência do apuramento dos resultados finais da eleição. «Espera-se sentido de Estado, sentido de responsabilidade, respeito pelas pessoas e espírito de convivência na diversidade mas também de convergência e salvaguarda do interesse nacional», acrescentou, aos microfones da comunicação social. Novamente sem maioria, a AD terá de encontrar pontos de convergência com os restantes partidos.
Fonte: Lusa & RTP
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