A APDL vincou que a «integração eficiente» deste tipo de plataforma com os portos marítimos, operadores ferroviários e rodoviário «é fundamental para a competitividade do setor».
A Administração dos Portos do Douro, Leixões e Viana do Castelo (
APDL) anunciou recentemente a adjudicação da empreitada para a implementação do Porto Seco da Guarda à empresa
Edivalor – Construções e Obras Públicas, pelo valor de 3.768.552,82 euros, com um prazo de execução de nove meses.
Segundo a administração portuária, a intervenção no Terminal Ferroviário de Mercadorias da Guarda (TFMG) prevê melhorias estruturais e operacionais consideradas vitais para a «eficiência e sustentabilidade das operações logísticas».
O projeto contempla a modernização das operações e a «criação das condições necessárias à obtenção de autorizações alfandegárias. A obra prevê a alteração da passagem de peões, garantindo a segregação e a segurança da circulação pedonal face ao tráfego ferroviário e logístico do terminal», adianta a APDL, lembrando que os portos secos são estratégicos «nas cadeias logísticas multimodais», sendo «plataformas de concentração de mercadorias, armazenamento de contentores vazios e prestação de serviços logísticos de valor acrescentado».
A APDL vincou que a «integração eficiente» deste tipo de plataforma com os portos marítimos, operadores ferroviários e rodoviário «é fundamental para a competitividade do setor», mostrando-se assim empenhada no «compromisso» de «coordenar integralmente os portos secos com os portos marítimos e todas as partes interessadas envolvidas nas operações multimodais, promovendo uma colaboração sinérgica entre terminais marítimos, agentes marítimos e operadores de transporte terrestre».
Com esta empreitada, vincou a administração portuária nortenha em comunicado, sai reforçado «o seu compromisso contínuo com a modernização das infraestruturas e a eficiência dos transportes e logística em Portugal, contribuindo para a competitividade da economia nacional e para uma mobilidade mais sustentável e integrada».
Entre as principais ações previstas:
• Extensão das vias-férreas para acomodar comboios de mercadorias com 750 metros de comprimento;
• Reforço e ampliação do terrapleno, aumentando a capacidade de movimentação para mais de 45.000 contentores de 20 pés por ano;
• Vedação de perímetro e controlo de acessos;
• Construção de um edifício administrativo;
• Instalação de infraestruturas para serviços aduaneiros e inspeções físicas;
• Alimentação elétrica para ligação de contentores frigoríficos;
• Sistemas de telecomunicações e videovigilância;
• Báscula rodoviária para pesagem de cargas;
• Implementação de barreiras acústicas e soluções de integração paisagística.