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‘Ever Given’ ainda dá dores de cabeça

17 Jun
Quase três meses depois de encalhar no Canal do Suez, o navio porta-contentores ‘Ever Given’ continua a dar dor de cabeça a várias companhias – apesar de já não estar preso no canal, o navio continua preso no Egipto, tendo sido confiscado pelas autoridades egípcias: os produtos que transportava, avaliados entre 600 a 700 milhões de dólares, continuam, assim, por chegar ao destino.
Quase três meses depois de encalhar no Canal do Suez, o navio porta-contentores ‘Ever Given’ continua a dar dor de cabeça a várias companhias – apesar de já não estar preso no canal, o navio continua preso no Egipto, tendo sido confiscado pelas autoridades egípcias: os produtos que transportava, avaliados entre 600 a 700 milhões de dólares, continuam, assim, por chegar ao destino.

O porta-contentores ‘Ever Given’ foi confiscado pelas autoridades egípcias e, agora, a dona do navio – Shoei Kisen Kaisha – está obrigada a pagar uma quantia superior a 900 milhões de dólares, um valor que se destina a compensar danos e perdas causadas aquando do incidente. O porta-contentores entretanto fundeado no Grande Lago Amargo (Egipto), como é conhecido, ao largo do Canal do Suez até que a batalha jurídica termine.

Empresas como a chinesa Lenovo ou a sueca IKEA estão entre as prejudicadas pelo encalhamento e consequente impasse legal. O ‘Ever Given’ transportava, no total, 18.300 contentores – tais contentores nunca chegaram ao seu destino. O desenlace deste imbróglio, adiantou um dos representantes de uma das empresas com carga no navio à CNN, deverá demorar «meses, senão anos». Até agora, as empresas não estão a par da evolução do processo.

À CNN, a fonte revelou que as empresas se encontram afastadas das negociações e nem sequer podem solicitar a libertação das mercadorias que adquiriram. Além disto, um princípio chamado «média geral» pode forçar as empresas a partilhar proporcionalmente os custos imputados à dona do navio. «Se neste caso os donos do navio incorrerem em despesas extraordinárias pelo bem comum, então todos os participantes serão chamados a contribuir», explicou Jai Sharma à CNN, o director de casos relacionados com carga na Clyde & Co, uma firma de advocacia.

Fonte: Revista Cargo

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