Essenciais para o desenvolvimento das trocas comerciais e do Comércio Internacional, os Transitários vêm comprovando a sua constante resiliência perante situações disruptivas.
Em entrevista recentemente concedida à publicação
Supply Chain Magazine, Joaquim Pocinho, presidente da direção da APAT - Associação dos Transitários de Portugal, foi taxativo na análise da importância dos Transitários: estes são, a seu ver, autênticas «veias de um corpo que se chama Economia».
Essenciais para o desenvolvimento das trocas comerciais e do Comércio Internacional que pauta a modernidade, os Transitários vêm comprovando a sua constante resiliência perante situações adversas e disruptivas. Portanto, vinca Joaquim Pocinho, «os Transitários não têm de ter medo dos desafios futuros», pois são «das pessoas mais resilientes e com capacidade de adaptação às mudanças que conheço», salientou.
As empresas transitárias «têm sabido modernizar-se e, portanto, o conselho que deixo é: não tenhamos medo do futuro e dos desafios que aí vêm. O futuro é dos transitários, o futuro é da multimodalidade, o futuro é da carga», afirmou contundentemente. Para que os desígnios do setor sejam alcançados, lembrou, é crucial que as empresas apostem na adopção de novas tecnologias, abraçando as possibilidades trazidas pela Digitalização.
«Devemos modernizar-nos em termos de tecnologia, analisar e estar dentro das novas tendências para tornar as nossas empresas mais eficientes e mais úteis aos nossos clientes. Estarmos sempre atentos às mudanças e às novas necessidades. Se assim for, daqui a 10 anos teremos um setor transitário com a importância que tem – ou mais -, e o reconhecimento devido, que não temos tido até agora», declarou o presidente da APAT.
«É que, quando alguma coisa corre mal numa cadeia de abastecimento, isso é visível. Quando o iogurte chega à prateleira do supermercado sem nenhum incidente, o consumidor vê que aquilo é natural estar ali. Normalmente só se fala das operações logísticas quando elas correm mal, porque 99% das vezes correm muito bem e são muito eficientes. Toda a gente dá isto como natural e garantido. O reconhecimento dos transitários é também uma das nossas batalhas futuras para que, de facto, a economia e a sociedade saibam da importância que nós temos no dia-a-dia da sociedade em geral», rematou.
Leia aqui a entrevista na íntegra.