O ainda Ministro das Infraestruturas, Miguel Pinto Luz, abordou a prioridade dada ao investimento ferroviário e lembrou que Portugal não pode voltar a negligenciar este meio de transporte.
Na sequência da aprovação do Plano Ferroviário Nacional (matéria que pode ler
aqui), o ainda Ministro das Infraestruturas e Habitação, Miguel Pinto Luz, abordou a prioridade dada ao investimento ferroviário e lembrou que Portugal não pode voltar a negligenciar este meio de transporte.
Através deste plano ferroviário, o Executivo vinca assim a sua aposta estratégica nas «ligações em alta velocidade que na recente cimeira com Espanha combinámos explorar, seja a ligação pelo Norte, seja a ligação pelo Algarve em alta velocidade, e outras ligações ferroviárias que o país deve planear e desenvolver no longo prazo», como havia explicado, na passada Segunda-feira (dia 10), Leitão Amaro, Ministro da Presidência.
«É determinante para Portugal recuperar o atraso na ferrovia. Definir prioridades e apostar na modernização ferroviária é um processo complexo que se arrasta há anos e que temos de ter a coragem de prosseguir se queremos honrar os compromissos internacionais e, acima de tudo, os compromissos com os portugueses», afirmou, após o anúncio oficial da aprovação do Plano, o Ministro das Infraestruturas e Habitação, naquela que poderá ser uma das suas últimas intervenções enquanto líder da pasta das Infraestruturas: recorde-se que a dissolução da Assembleia está para breve, após chumbo, no dia 11 de Março, da moção de confiança lançada pelo Governo.
Em comunicado, o Executivo vinca que o Plano Ferroviário Nacional «visa a prossecução de objetivos considerados indispensáveis à defesa de interesses públicos», sendo um passo em frente na tentativa de dotar o território de maior coesão e conetividade. Neste contexto, a APAT mantém a sua visão sobre a importância de aplicar investimentos coerentes na infraestrutura ferroviária, modernizando-a e alinhando-a com os conceitos de Intermodalidade e Multimodalidade que são absolutamente cruciais para o desenvolvimento logístico e económico do país.
Recorde-se que a APAT dinamizou, recentemente, a criação da Comunidade de Logística Ferroviária (saiba mais sobre esta nova entidade
aqui), juntando vários agentes económicos em torno da importância da logística de base ferroviária no ecossistema logístico nacional. Este passo, dado em conjunto com múltiplas empresas e associações, dá voz a este segmento e visa criar uma força capaz de intervir, de forma ativa, nas decisões estruturantes do fenómeno logístico português.
Foto: Miguel Pinto Luz | Facebook